Nesse mês, o programa Laço Amarelo chama a atenção para o seguinte tema: não existe segurança com distração. O mundo mudou muito rapidamente e todo dia há centenas de descobertas que vão nos influenciar e chamar nossa atenção. Mas é preciso parar e analisar: será que essas mudanças só trouxeram benefícios? Será que essa gama de novas situações, tecnologia, informação, rapidez, novidades diversas não trazem nenhum desconforto?
Há alguns anos atrás, qualquer serviço público que precisávamos, era necessário ir presencialmente. Qualquer informação, chegava até nós pelos canais convencionais de comunicação: rádio, jornal, TV, sites. Consultas sobre qualquer coisa, era preciso um pouco mais de esforço do que simplesmente digitar duas ou três palavras na palma das mãos.
Mas toda a facilidade e comodidade que temos agora precisa ser avaliada. Afinal, junto delas veio também a mudança no nosso foco. Com um celular na mão, nossa atenção se voltou para ele! E para quem transita, seja de qualquer modo, isso se transformou no nosso maior desafio - desconectar-se enquanto vai ou volta.
Milhões de atropelamentos e milhões de sinistros entre veículos tem sido registrados mundialmente todos os dias devido à distração pelo celular. Ligações, mensagens, busca de alguma informação ou mesmo uma simples selfie pode causar danos irreparáveis não só para quem pratica como também para quem divide a rua ou estrada com você.
E esse alerta serve para quem vai a pé, na moto, na bike, no carro, caminhão ou ônibus. Não existe segurança para quem transita com distração. Isso é uma constatação mundial. Assim como, todo mundo concorda que, não existe segurança para quem dirige e consome bebida alcoólica, para quem ultrapassa os limites de velocidade ou uma série de outras situações.
Por isso, nosso recado de outubro é: desconecte-se ao transitar. Você não é super-herói, nem tem superpoderes. Desligue-se do aparelho enquanto vai e volta em todos os seus caminhos. Sua vida vale muito e é importante para muitas pessoas. Cuide dela!
No trânsito, escolha a vida!
Texto colaborativo com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV)