Todo ano centenas de acidentes de trânsito, como batidas entre veículos ou atropelamentos de pedestres, matam cerca de 30 mil pessoas no Brasil. E deixam outras milhares feridas ou em estado grave. É como se fosse uma verdadeira guerra nas ruas e avenidas de nossas cidades. A situação é tão preocupante aqui, e também lá fora, que a ONU (Organização das Nações Unidas) trata o assunto como epidemia e editou em 2010 uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a Década de Ações para a Segurança no Trânsito.
Após a primeira Década, a ONU definiu mais um novo período entre 2021 e 2030 como a Segunda Década de Ação pela Segurança no Trânsito, nessa nova etapa são reconhecidas as ações promovidas e as lições aprendidas na primeira década de ação, como a necessidade de desenvolver campanhas de conscientização para a saúde e segurança no trânsito.
A primeira etapa tinha a ambiciosa meta de reduzir pela metade o número global de mortes e lesões no trânsito e, para isso, foram adotadas diversas leis que cobrissem os cinco principais fatores de risco. São eles: dirigir sob o efeito de álcool, excesso de velocidade, não uso do capacete, do cinto de segurança e das cadeirinhas para crianças.
Neste mês, a campanha Maio Amarelo entra em sua 9ª edição para nos lembrar da importância de refletirmos sobre o tema e, principalmente, assumir as nossas responsabilidades ao dirigir: seguir as regras, respeitar as leis e transitar com segurança. Sem falar em ações de cidadania que de fato ajudam muito, como a doação de sangue para hemocentros e hospitais.
Nós, que somos apaixonados pelo ecossistema da mobilidade urbana, ficamos na expectativa de que esses números baixem a níveis aceitáveis. E que possamos transitar, a pé ou de carro, com segurança e tranquilidade nas nossas ruas, calçadas e avenidas. Só depende de nós! Vamos juntos?
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