A consultoria Urban System divulga todo ano o ranking Connected Smart Cities, um estudo que mostra quais os municípios brasileiros que se destacam em 11 grandes eixos temáticos, como mobilidade urbana, saúde, segurança, empreendedorismo e meio ambiente, por exemplo. O trabalho, realizado desde 2015, cria uma plataforma de discussão e negócios sobre as chamadas ‘cidades inteligentes’.
No ecossistema da mobilidade urbana, o levantamento leva em conta critérios como proporção entre automóveis e ônibus; idade média da frota dos meios de transporte públicos; quantidade de ônibus por habitante; opções dos meios de transporte; dimensão das ciclovias; acessibilidade (quantidade de rampas para cadeirantes); aeroportos e número de voos para outras cidades; e transporte rodoviário.
E o destaque fica para a maior cidade do país, São Paulo. Mesmo com conhecidos problemas de mobilidade urbana, como congestionamentos e excesso de veículos nas ruas, a capital paulista lidera o ranking, isso porque ela oferece múltiplas soluções para o transporte - metrô, ônibus, trem, aplicativos de carona e voos -, além de contar com mais de 650 km de malha cicloviária.
Balneário Camboriú (SC) aparece em segundo na lista devido à grande infraestrutura montada para os cerca de 4 milhões de turistas que visitam a cidade catarinense no verão, o que proporciona benefícios para a população local no resto do ano. Com grandes investimentos recentes na melhoria do sistema de ônibus e na criação de ciclovias, Florianópolis (SC) ocupa a terceira posição no ranking.
Devido à recente implantação de modais como o BRT e o VLT, a cidade do Rio de Janeiro (RJ) está na 4ª posição da pesquisa. Barueri-SP (5º), Itajaí-SC (6º), Brasília-DF (7º), Joinville-SC (8º), Jaraguá do Sul-SC (9º) e Salvador-BA (10º) completam o top 10 de 2022. Vale ressaltar que das 10 cidades com melhor mobilidade urbana no país, metade está localizada em Santa Catarina.
Estudos como o Connected Smart Cities, que tem o objetivo de promover o desenvolvimento, devem ser celebrados sempre. Eles surgem como fomento a governantes para que nossos centros urbanos se aproximem cada vez mais dos índices das cidades inteligentes do mundo. E isso proporciona melhores condições de vida aos habitantes.