Um dos principais e mais recorrentes temas de discussão nas grandes cidades é a mobilidade urbana. Com as vias saturadas, criar alternativas de locomoção se tornou não só uma solução inteligente para melhorar o transporte, como também algo importante para estimular um mercado próspero para os próximos anos. Entre as estratégias, a micromobilidade aparece como um modelo inovador e eficiente para o segmento, e já foi responsável por movimentar bilhões de dólares no último ano.
Carros particulares e transporte público agora dividem espaço com bicicletas e patinetes elétricas. A novidade, além de ter caído no gosto de quem passava horas preso no trânsito, vem animando cada vez mais investidores. Para conhecer mais sobre essas novas tendências, a Estapar participa do South by Southwest (SXSW), o maior evento de inovação e de criatividade do mundo, que acontece neste mês em Austin, no Texas.
Em muitos países, em contrapartida, observa-se um número grande de bicicletas despejadas nas ruas e uma preocupação muito grande com a segurança do condutor e dos demais nas vias. Por conta da falta de regulação e fiscalização adequada a esses novos meios, a população se arrisca ao andar com bicicletas, patinetes e com outros veículos sem os equipamentos necessários. De outro lado, a circulação nas ruas e calçadas pode atrapalhar a livre movimentação de pedestres e carros.
O encontro nos Estados Unidos, portanto, serviu para mostrar que a micromobilidade, apesar de eficiente, ainda precisa encontrar soluções para se consolidar no mercado e na rotina das pessoas. Para isso, foram apresentadas algumas estratégias e políticas que os países e investidores devem adotar, como aumentar a fiscalização desses “veículos”, exigir carteira de habilitação para se cadastrar nos aplicativos e expandir a captação e interpretação dos dados das plataformas que oferecem os serviços.