De acordo com dados do Ministério da Saúde, extraídos do estudo "Saúde Brasil 2018", nos últimos 10 anos foi apontado um aumento de 14% na incidência de mortes decorrentes da poluição no ar. Um dado ainda mais preocupante é o aumento de R$ 14 bilhões, ainda em 2019, apenas com custos de internações hospitalares decorrentes a problemas causados pela emissão de agentes poluentes no ar.
A queima de combustíveis veiculares é um dos principais fatores para o aumento da poluição no mundo, e alternativas sustentáveis se fazem imprescindíveis para as próximas gerações. Como os carros serão abastecidos de forma mais consciente no futuro? O hidrogênio pode ser a resposta.
Agora uma rápida aula de química: em seu estado natural, o hidrogênio é um gás sem cor ou cheiro. Ao ser queimado com oxigênio, os únicos agentes emitidos são calor e água, diferente dos combustíveis atuais que emitem dióxido de carbono, partículas com alto teor de contaminação, óxidos, enxofre, entre outras substâncias que podem impulsionar o aquecimento global, fenômenos como a chuva ácida e principalmente a poluição atmosférica.
Veículos abastecidos por hidrogênio não necessitam de um motor movido a combustão, por isso, no futuro, esse tipo de combustível renovável será próprio para motores elétricos, que além de não emitirem agentes poluentes no ar que respiramos ainda são extremamente silenciosos.
A ideia é que daqui alguns anos esses e outros veículos menos poluentes tomem conta das vias públicas. Hoje, já sabemos que automóveis movidos à energia elétrica estão cada vez mais populares nos principais centros urbanos. Nós da Estapar entendemos a importância desses combustíveis para o meio ambiente e para a mobilidade urbana e alguns de nossos estacionamentos já contam com carregadores para veículos elétricos. Será que falta pouco para incorporarmos mais essa novidade?